Radiação de antenas de (telemóvel) não é perigosa
Os níveis de radiações emitidas pelas antenas de telemóveis em Portugal estão todos abaixo do limite máximo recomendado pela Organização Mundial de Saúde, concluiu o projecto monIT, desenvolvido pelo Instituto de Telecomunicações do Instituto Superior Técnico.
Após cinco anos de medições de radiações electromagnéticas em comunicações móveis, a equipa do projecto monIT, da responsabilidade do Instituto de Telecomunicações do Instituto Superior Técnico (IST), em Lisboa, concluiu que "todos os locais medidos no país estão conforme os limites de segurança".
No balanço dos cinco primeiros anos, o coordenador do projecto, Luís Correia, divulgou que foram feitas 2.280 medições pela equipa do projecto em pontos distribuídos por todo o território nacional, incluindo as regiões autónomas.
Os resultados dessas medições, feitas em locais de acesso público, como praças, ruas, jardins, centros comerciais, hospitais, escolas, entre outros, e a pedido das instituições que usufruem do espaço, mostram que, em todos os locais medidos, os valores de exposição à radiação electromagnética se encontram abaixo do limite máximo de 02 watts por m2, o valor recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Os aeroportos e a rede de metropolitano de Lisboa foram os locais que apresentaram valores de medições mais próximos do limite restritivo - algo que se explica pelas radiações serem emitidas em ambiente interior -, mas cerca de 94 por cento dos locais medidos apresentaram resultados cem vezes abaixo do limite.
Para além das medições localizadas, foram efectuadas pelo monIT medições contínuas, que se distinguem das localizadas por uma continuidade no tempo e pela utilização de equipamentos que funcionam como pequenas estações de medição instaladas em locais escolhidos pelas autarquias.
Os dados obtidos pelas medições contínuas mostram que quase 98 por cento dos locais se encontravam cem vezes abaixo do limite de 02 watts por m2.
Não há perigos para a saúde Quanto às preocupações expressas pelos médicos relativamente ao perigo que estas radiações podem representar para a saúde das pessoas, Luís Correia afirma que estas só podem ser explicadas pela "desinformação em relação a este assunto".
"Às vezes, são ditas coisas que não correspondem à realidade", afirma o coordenador do projecto, dando como exemplos a ideia enraizada de que a utilização de auriculares com fio implica maior radiação e o medo de dormir com o telemóvel ao lado por causa das radiações, quando na verdade o telemóvel só emite radiações quando está em comunicação.
Após cinco anos de medições de radiações electromagnéticas em comunicações móveis, a equipa do projecto monIT, da responsabilidade do Instituto de Telecomunicações do Instituto Superior Técnico (IST), em Lisboa, concluiu que "todos os locais medidos no país estão conforme os limites de segurança".
No balanço dos cinco primeiros anos, o coordenador do projecto, Luís Correia, divulgou que foram feitas 2.280 medições pela equipa do projecto em pontos distribuídos por todo o território nacional, incluindo as regiões autónomas.
Os resultados dessas medições, feitas em locais de acesso público, como praças, ruas, jardins, centros comerciais, hospitais, escolas, entre outros, e a pedido das instituições que usufruem do espaço, mostram que, em todos os locais medidos, os valores de exposição à radiação electromagnética se encontram abaixo do limite máximo de 02 watts por m2, o valor recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Os aeroportos e a rede de metropolitano de Lisboa foram os locais que apresentaram valores de medições mais próximos do limite restritivo - algo que se explica pelas radiações serem emitidas em ambiente interior -, mas cerca de 94 por cento dos locais medidos apresentaram resultados cem vezes abaixo do limite.
Para além das medições localizadas, foram efectuadas pelo monIT medições contínuas, que se distinguem das localizadas por uma continuidade no tempo e pela utilização de equipamentos que funcionam como pequenas estações de medição instaladas em locais escolhidos pelas autarquias.
Os dados obtidos pelas medições contínuas mostram que quase 98 por cento dos locais se encontravam cem vezes abaixo do limite de 02 watts por m2.
Não há perigos para a saúde Quanto às preocupações expressas pelos médicos relativamente ao perigo que estas radiações podem representar para a saúde das pessoas, Luís Correia afirma que estas só podem ser explicadas pela "desinformação em relação a este assunto".
"Às vezes, são ditas coisas que não correspondem à realidade", afirma o coordenador do projecto, dando como exemplos a ideia enraizada de que a utilização de auriculares com fio implica maior radiação e o medo de dormir com o telemóvel ao lado por causa das radiações, quando na verdade o telemóvel só emite radiações quando está em comunicação.
1 Comentários:
Não ponho em causa as medições efectuadas, mas de salientar que os 2 w/ m² da OMS, correspondem a 200 µW/cm². Países como a Rússia, Polónia e China permitem no máximo 10 µW/cm² (20 vezes menos), a Suiça 4.2 µW/cm², Luxemburgo 2.4 µW/cm² e Áustria 0.1 µW/cm² (2000 vezes menos). Ou seja, o que é permitido em Portugal, pode ser considerado perigoso nestes países. Será que estes países estão desinformados? Por outro lado, não sei a que altura da antena é que foram feitas as medições, porque ao nível da antena os campos electromagnéticos são mais potentes do que ao nível do solo, ou seja, quem mora em andares mais altos poderá estar exposto a valores muito mais elevados do que quem mora em andares mais baixos. Consultem o blog AntenasAquiNao.blogspot.com onde podem encontrar diversos estudos e artigos sobre este problema
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